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28.10.09

Represa Billings em 16 de outubro, 2009...


O Praia de Vômito é fã número um de muitas pessoas,
dentre elas a "Gijah", que foi quem bateu essa foto bacana na represa Billings, em São Paulo...
Obrigado!
"Tudo nasce para morrer.
Não existe nenhuma mulher-espírito nas árvores.
Não existe nenhum deus abaixo da terra.
Onde estaria um deus que nos abate com o veneno de uma abelha esmagada?
Que nos coloca neste lugar e depois inunda as plantações até não haver o bastante para nos alimentar?
Derrama cinzas dos céus e cega nosso gado?
Se esses são os deuses, eles têm um passatempo esquisito.
Não são deuses que nos recebem,
além dos túmulos,
apenas

vermes."

[apanhado de frases de "A Voz do Fogo", por Alan "O cara" Moore]
Agradecimento especial à "Gisely - Gijah"...

"Presente, Agora e Sempre..." [MTST]

No dia 28 de outubro de 2009 uma garoa gelada acertava o rosto de uma pequena multidão, no começo da tarde, em frente à prefeitura de Itapecerica da Serra.A insensibilidade da gestão atual promovia o mesmo efeito congelantenos corações destas famílias - mulheres, crianças, homens - componentes do MTST instigados pelas promessas feitas em período decampanha eleitoral, com bases no anseio popular de respeito,dignidade...
Os gritos foram lançados ao ar, o frio da garoa se dissipou, deu lugarao suor de trabalahadores.A insensibilidade terá de retroceder.
Aos heróis da vida real, não há muito que possamos fazer daquí,mas seguem nossas sinceras homenagens...

"A queda da máscara e o aparecimento dos contornos do conflito de classes. Ignorância e silenciamento mantidos pelos gases nas gargantas. Apagando os gritos, amordaçando os discursos, acorrentando os pensamentos. Um luta imediata que enxerga adiante o projeto histórico da classe trabalhadora.
Colocam-se os corpos, frente ao avanço neoliberal. Assaltos aos direitos são respondidos pela expropriação através de mãos calejadas hasteadas ao alto."

"Catraca" - por Ayat Akrass, em
"Como Uma Tela Pintada Com Nosso Sangue"




. . .

18.10.09

Eles brincam...!

Não sei bem o quanto essa informação vale pra você.

Não sei o que vai fazer dela, e se, de fato, fará algo com ela...

Não sei quanto a todas as outras espécies,
mas os mamíferos,

Esses, dos quais fazemos parte,

Em geral, todos os mamíferos
[E não me recordo agora de alguma exceção...],

Brincam


...











para mais informações, um artigo bem legal, pode clicar neste link.

ou
neste aqui.

Neste aquí não.

O LOUCO ( Khalil Gibran )

Perguntaste como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido,despertei de um sono profundo e notei que todas as minhasmáscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu haviaconfeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelasruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa,com medo de mim.E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado notelhado de uma casa gritou: “É um louco!”
Olhei para cima,para vê-lo.
O sol beijou pela primeira vez minha face nua.Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha almainflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras.E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões queroubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura:a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido,pois aquele que nos compreende, escraviza alguma coisa em nós.
Gibran Khalil Gibran

O Público Recebe ( o que o público merece...)

“O papel da televisão é a ilusão da companhia, o ruído. Eu chamo-lhe a quinta parede e a segunda janela: a janela da ilusão”.

Mumia Abu-Jamal

No Artigo “I spend my days preparing for life, not for death” para o “The Guardian”.
Em 25 de Outubro de 2007


Nessa altura do campeonato creio que nada que se diga a respeito de televisão seja original. Se relevante ou não, é um outro ponto e muito relativo. Não penso que este aqui seja exatamente relevante. Mas entre um atendimento e outro aqui, nessa repartição pública em que trabalho senti a necessidade de dividir uma frustração com quem quer que possa vir a ler essa página de blogspot.
Hoje, dia Cinco de Outubro de 2009, enquanto me arrumava para rumar a meus afazeres, passei em frente à televisão e confesso que me espantei, não com a violência em si, com a gratuidade ou coisa que se nivele a toda essa falta de novidade. Imagino que tenha ocorrido ontem, uma van com nove passageiros capotou em sentido São Paulo-Minas Gerais... Uma equipe da rede Record que estava pela imediação, de prontidão, chegou ao local com câmeras em punho, bem antes mesmo das equipes de resgate.
Incrível, incrível a falta de respeito conotada pela equipe [bem como pela equipe responsável pela edição e todos os restantes], em que todos os passageiros, recém atirados van afora foram filmados, mostrados sem nenhuma censura ou pudor.

Pessoas ensanguentadas, tremulas, recorrendo aos seus aparelhos celulares, assustados.
O sangue frio que corre na veia da trupe de Macedo negou até mesmo aqueles quadriculadinhos de preservação da identidade.
Julgando pelos ângulos e tipos de closes em pessoas desacordados espalhadas pela pista, penso que aquela mesma equipe deve ter dado graças aos céus, pelo ganha-pão que tinham ali em frente de si.
Família, ninguém ali deveria ter. Ou, se tivessem, isso não importava à equipe.
Só uma impressão, ou de repente caiu em esquecimento aquela propagando do “você acredita em Deus? – Então você acredita em milagres...” (e a florzinha desabrocha, as nuvens que se movimentam num uníssono sobre montanhas...) Mas agora... Isso. O desrespeito incondicional faminto por audiência – audiência que por fim, teve!

A imagem de serenidade substituída pela de desastre, conforme uma das duas venha a vender no momento exato...

Acho que a falta de respeito, por parte do que se apanha na tevê, também está bem representado naquele “CQC”. Começaram por aqui criando algum status com a coisa toda do embate moral à Brasília, e logo, bem logo, estavam numa posição extremamente “confortável” como, por exemplo, em um “Momento Top Five” em que Renato Aragão ao deixar o estúdio do programa de Ana Maria Braga acerta com a cabeça numa vidraça (*) e então um dos apresentadores solta a pérola: “... e eu não sei como a vidraça aguentou, porque o Didi tem cabeça de cearense...” (a ênfase é minha). Para mim, uma ultima gota. Nem por curiosidade mais, não parei pra ver nada mais por ali. Já estava entristecido com a atitude da maior parte das pessoas no caso do twitter de Danilo Gentili - confesso que principalmente nesses segmentos de tendência mais subversiva ou, se preferir assim, “underground”... Passamos tanto tempo combatendo a mídia em nossas músicas, nossos fanzines, nossos eventos e agora... Isso. Não temos a coragem de apontar a mira de nosso discurso contra algo pelo qual temos alguma simpatia.
Não mais mordemos a mão que alimenta...

Tudo isso não significa que não assista mais em nenhum momento à televisão, de forma alguma. Imagino ser necessário conhecer, saber do que se enfrenta. Mas o CQC que se dane.
O título deste texto é uma citação a um título dos britânicos do Napalm Death. Sei que é bem óbvio esse negócio de citar letras de grandes bandas, sei. A tradução da deles é “O Público recebe (o que o público não quer)”. Mas neste aportuguesamento do título a alteração é necessária. Se temos uma mídia estúpida como em poucos cantos, se temos governos que vão de ruim a pior, tudo isso é a medida exata do povo. E dói constatar isso.
Mas as grandes tevês só mostram o que o povo quer ver, assim como o povo tem o governo que lhe agrada. Se não agradasse, sairíamos pelas ruas, faríamos as exigências que acordamos em conselho prévio e auto-organizado, e se não atendidas, gritaríamos mais e mais alto. E se fosse necessário até destruiríamos delegacias e centros de transmissão da Globo, Record e semelhantes; tombaríamos carros de ricos e os atearíamos fogo, temeríamos à miséria mais do que à morte e até morreríamos tentando derrubar um governo...
Quanto à televisão o apertar de um botão já resolve muita coisa.


(*) Em que ponto nos tornamos tão tolos que passamos a achar “entretenimentos” do tipo “Vídeo Cassetadas” e “Câmeras Escondidas” engraçados???

3.10.09

Herida de Guerra... Musica en Ataque Al Sistema Capitalista...

Lançamento...
Já fazia alguns dias que nada lançavamos.

Compilação pelo selo colombiano "Distribuye y resiste"...


Segue link para download ( logo teremos cópias em mãos )...


...Costa Rica, Argentina, Brasil ( Praia de Vômito + Atestado de Revolta ), Peru, Chile, Colômbia, Porto Rico, Uruguay, México e Espanha...


Letras, fotos, belo acabamento, uma ótima oportunidade para conferir várias bandas que não circulam tanto por aquí...